"O que aconteceu com a adoração?" — Reflexões inspiradas por A. W. Tozer
- Leonardo Oliveira
- 12 de mai.
- 3 min de leitura

A adoração é um tema central nas Escrituras e na vida cristã, mas, como questiona A. W. Tozer em seu livro O que aconteceu com a adoração?, muitos têm perdido a essência desse ato sagrado.
Tozer, conhecido por sua profundidade teológica e crítica contundente ao superficialismo religioso, convida os leitores a repensarem sua relação com Deus, indo além de rituais vazios para uma devoção autêntica. Neste artigo, exploraremos os principais insights do autor e como eles se aplicam à nossa jornada espiritual.
1. A Adoração como Resposta à Grandeza de Deus
Tozer define a adoração como uma resposta ao caráter e às obras de Deus: "É a resposta que damos ao que Ele é, a tudo o que Ele fez, faz e ainda vai fazer". Isso significa que a verdadeira adoração não se limita a músicas ou momentos específicos, mas é um estilo de vida que reconhece a soberania, santidade e amor divino em todas as esferas. Para o autor, a adoração autêntica nasce de um coração transformado pelo Espírito Santo, não de performances humanas.
2. A Crise da Adoração Moderna
Tozer critica a redução da adoração a entretenimento religioso. Ele alerta que muitas igrejas substituíram a reverência por shows, priorizando emoções passageiras em vez de um encontro transformador com Deus. Em Perfeição espiritual, outra obra citada nos resultados da busca, ele compara cristãos imaturos a "bebês espirituais" que buscam diversão, não alimento sólido. Essa crítica ecoa em sua análise sobre como a adoração perdeu seu propósito central: glorificar a Deus, não satisfazer preferências humanas.
3. A Adoração como Exercício de Humildade
Um dos pilares da adoração, segundo Tozer, é a humildade. Adorar é reconhecer nossa pequenez diante da majestade divina, como fez o povo nas Américas ao lançar-se aos pés de Jesus em reverência. O autor enfatiza que a adoração verdadeira exige submissão — "não estamos diante de um Deus que existe para nos servir, mas de um Rei a quem devemos servir". Essa postura contrasta com o individualismo que domina muitas práticas contemporâneas.
4. A Conexão entre Teologia e Adoração
Tozer insiste que uma visão distorcida de Deus leva a uma adoração superficial. Em O Conhecimento do Santo, ele explora atributos divinos como onipotência, santidade e imutabilidade, argumentando que compreendê-los é essencial para uma devoção autêntica . Por exemplo, adorar a Deus como Santo implica reconhecer Sua separação absoluta do pecado, o que deve nos levar ao arrependimento e à busca por santidade.
5. Práticas para uma Adoração Transformadora
Tozer não se limita a criticar; ele oferece caminhos práticos:
- Adoração contínua: Transformar cada momento em um ato de gratidão e reconhecimento de Deus, não apenas os cultos dominicais.
- Estudo das Escrituras: Conhecer a Deus através de Sua Palavra para adorá-Lo "em espírito e em verdade" (João 4:23).
- Silêncio e contemplação: Reservar tempo para ouvir a voz de Deus, longe do barulho do mundo.
Conclusão: Reencontrando a Essência da Adoração
A mensagem de Tozer é urgente: a adoração não é um acessório, mas o propósito máximo da existência cristã. Como escreve um leitor na Amazon, "Adoração é o que sou quando termina o culto, não o que faço no domingo" . Que possamos, como Tozer desafia, abandonar a mediocridade e buscar um relacionamento profundo com Aquele que é digno de toda honra.
Para mergulhar no livro: O que Aconteceu com a Adoração? (https://www.amazon.com.br/que-Aconteceu-com-Adora%C3%A7%C3%A3o-ebook/dp/B018UGBFTA) está disponível na Amazon, com reflexões que desafiam e renovam a fé .
Que nossa adoração seja tão elevada quanto Aquele a quem servimos. — A. W. Tozer.
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Leonardo Oliveira
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